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Ibovespa caminha para pior mês desde 1998

A bolsa paulista oscilava sem uma tendência clara nesta terça-feira(31/03), que fecha um mês de perdas nos mercados acionários em todo o mundo, em razão dos efeitos e dúvidas decorrentes da pandemia do Covid-19.

Às 12:20, o Ibovespa subia 0,61%, a 75.095,62 pontos. O volume financeiro era de 6,9 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa subiu 1,65%, a 74.639,48 pontos, mas ainda acumulava em março perda de cerca de 28%, que se mantida representará o pior desempenho mensal desde 1998.

Tal performance faz o resultado no acumulado do ano ser negativo em cerca de 35%, o que marca a maior queda trimestral desde pelo menos 1994.

EM DESTAQUES:

PETROBRAS PN (SA:PETR4) avançava 7,7%, oferecendo algum suporte, em meio à recuperação dos preços do petróleo no exterior. PETROBRAS ON (SA:PETR3) subia 8,7%.

VALE ON (SA:VALE3) valorizava-se 6,2%, tendo ainda de pano de fundo relatório do Goldman Sachs elevando a recomendação dos ADRs das ações da mineradora para ‘compra’, enquanto o preço-alvo para 11 dólares, de 11,4 dólares antes.

 ITAÚ UNIBANCO PN caía 2,1% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuava 1,8%, pesando do lado negativo. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) cedia 0,2%.

COGNA ON desabava 11,1%, após resultado trimestral. No setor, YDUQS (SA:YDUQ3) perdia 6,7%.

 CVC (SA:CVCB3) BRASIL ON perdia 5%. A operadora de turismo afirmou que não divulgará suas demonstrações financeiras de 2019 no prazo regulamentar, citando efeito do Covid-19 no trabalho das equipes e auditores.