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Banco Pan sobe com otimismo da sessão; lucro avança 22% no 2T20

Na parte da manhã desta quarta-feira, as ações do Banco PAN operam com valorização, mas abaixo da alta do Ibovespa hoje. O banco reportou ontem, após fechamento do mercado, um lucro líquido de R$ 144 milhões no segundo trimestre, alta de 22% sobre o mesmo período do ano anterior. No semestre, o lucro líquido foi de R$ 314 milhões, crescimento de 47% em relação aos primeiros seis meses de 2019.

Por volta das 10h50, os papéis somavam 0,31% a R$ 9,88, com máxima em R$ 10,01. O Ibovespa avançava 2,22% a 103.457 pontos.

O ROE ajustado (não auditado) foi de 19,9% a.a. no 2T20 e de 21,5% a.a. no 1S20. O índice de Basileia avançou para 15,9%, integralmente composto por capital principal, e o patrimônio líquido encerrou o trimestre em R$ 5,1 bilhões.

A originação média mensal de varejo atingiu R$ 2 bilhões no 2T20, 11% superior ao 1T20 e 23% acima do registrado no 2T19, com avanço relevante da contratação digital, alavancando os canais B2B e B2C. Nesse trimestre, mais de 60% da produção de Consignado foi formalizada digitalmente e, em junho, esse percentual chegou a 66%. Em financiamento de veículos e motos, a produção contratada digitalmente alcançou 90% no trimestre e 94% em junho.

A carteira de crédito manteve-se estável, com saldo de R$ 24,7 bilhões em 30 de junho, contra R$ 25 bilhões no encerramento de março deste ano. Nesse trimestre, o Banco superou a marca de 5,7 milhões de clientes sob gestão.

Em razão do momento econômico, o indicador de inadimplência acima de 90 dias passou de 5,7% no 1T20 para 7% no 2T20. Cabe ressaltar que neste segundo trimestre foram prorrogadas apenas 2 parcelas de 11 mil contratos, representando menos de 1% da carteira total. Desta maneira, os números de inadimplência acima já refletem o real impacto da crise na carteira do PAN. Além disso, o indicador mais curto, de 15 a 90 dias de atraso, apresentou uma redução importante de 10,8% em abril para 8,9% em junho.

Fonte: Investing.com